quarta-feira, 29 de outubro de 2014

#DiaDoLivro


Texto: Nívia Ribeiro

Penso que dia do livro deveria ser todo dia. O que é o homem sem a base de um bom livro?

Independente do suporte: impresso ou e-book é companheiro para dias de chuva; noites insones; manhãs de domingo na cama, no banco da praça, embaixo de uma árvore do parque; salas de espera que podem se tornar agradáveis; tardes de sábado; inícios de noites; viagens curtas, viagens longas...





No Brasil não há desculpas para a não leitura uma vez que a literatura por aqui é abundante, a variedade e qualidade são grandes! Os preços dos impressos continuam altos, mas com a popularização da internet o ato de ler está cada dia mais fácil. 






Já me perguntaram como ser um leitor. A resposta é bem simples: para ler é só começar, se não agradar, mude de livro, de gênero, em algum momento você encontrará um assunto do seu interesse, e isso acontecerá bem mais rápido do que você imagina.

Então, busque conhecimento, vá a uma biblioteca ou acesse a net e encontre diversão pelos livros!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Conhecendo Museus


Texto: Antenados
Fotos: Divulgação /Antenados

Como proposta para o segundo semestre, começamos um trabalho com memórias.
Cada um dos integrantes teve a incumbência de trazer para a roda um objeto que representasse parte da história da sua família.

A experiência nos serviu de fonte que despertou a curiosidade sobre a história dos outros colegas. Também conhecemos um pouco da história da coordenadora Nívia Ribeiro, que trouxe uma mala com um grande significado para ela. Vimos objetos de muito valor sentimental. Alguns desses objetos estão retratados abaixo.

Para enriquecer o trabalho, iniciamos com a coleção “Conhecendo Museus”. O primeiro vídeo assistido foi sobre o Museu da Inconfidência, situado em Ouro Preto/MG.

 O museu guarda grandes memórias da Inconfidência Mineira, possui várias peças dos séculos 18 e 19, quando os portugueses exploravam o país.

 "Ver um pouco dos objetos e das obras de artes que surgiram naquela época nos dá uma enorme vontade de estar lá, presentes com todos aqueles inconfidentes, que não tiveram medo de lutar pela condição em que viviam." Diz Jussara Lopes, integrante do Projeto.


Esta casca de fruta (não identificada por nós, parece castanha do Pará) serviu para Jussara Lopes como copo para tomar água quando criança. Assim se tornou peça de decoração da casa e está na família da Jussara há 17 anos.


Uma mala como esta podemos pensar que só serve para guardar roupas, documentos, objetos de valor. Mas esta não é uma mala comum , ela guarda memórias , sentimentos e o amor da família de nossa coordenadora Nívia Ribeiro.
O objeto de estimação tem em torno de cinquenta anos e, para Nívia, seu valor sentimental é inestimável. Nela, fotos da família, alunos e amigos retratam momentos felizes .

Estes sapatinhos artesanais apresentados pela Suelen, esquentou seus pezinhos e dos três irmãos quando bebês. Foram feitos pela cuidadosa mãe que até hoje os guarda como recordação dos filhos em sua melhor fase: a infância.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Oficina de Design


Texto: Antonio Marques
A beleza é a alma do negócio. Muitos já ouviram essa frase, mas aqui no Projeto Antenados nos últimos meses ela virou rotina.
Nossa mais recente atividade foi a oficina de Design, que visa ensinar aos integrantes várias técnicas, para que todas os trabalhos fique bem produzidos dentro dos conceitos passados.
Design é a melhoria dos aspectos funcionais e visuais do produto ou de algo que você produz, pode ser um trabalho escolar, um convite de casamento, aniversario, ou até mesmo um cartão de visita. Tudo conta para que a produção fique bem feita, as cores, a distância das letras, a utilização da imagem e até a localização da logomarca, tudo combinado para que fique visualmente interessante, na língua popular uma forma de "vender seu peixe".
As responsáveis por aplicar a oficina foram as instrutoras, Cleidiane Duarte e Beatriz Miranda que trabalharam conosco quatro tópicos: Proximidade, Alinhamento, Contraste e continuidade. 
"O objetivo é dar uma base para os alunos do Projeto sobre design e com esse conhecimento os trabalhos e atividades escolares fiquem visualmente melhor e mais organizados e que eles possam utilizar isso além da vida profissional, na vida pessoal" destaca Beatriz Miranda.
"É muito prazeroso ministrar essa oficina para os meninos, porque como eu estou estudando Publicidade tem muito haver com o conteúdo aplicado e tanto eles aprendem como eu também aprendo. E são os princípios do design que eles vão usar na vida deles, mesmo que não sigam a profissão", ressalta Cleidiane Duarte.
Iniciativas como essas são aplicadas no projeto com frequência, sempre mantendo a galera Antenada.
Aguarde as próximas novidades!

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Vida Maria


Texto: Jefferson Gonçalves

Vida Maria” é um curta metragem de Márcio Ramos, feito para o Governo do Estado do Ceará. A trama se passa em um lugar seco e pobre do sertão nordestino. Por sua história fascinante e tragicamente verdadeira, ganhou o terceiro prêmio Ceará de cinema e vídeo. 


 
 


Vida Maria quer dizer vida de mulher, vida de mãe. Além de ser um dos nomes mais populares no mundo e representar a mãe de Jesus Cristo.
O filme conta sobre a vida Maria José, uma menina de cinco anos que para de estudar com o objetivo de ajudar a mãe. A animação é sem cortes, então a mudança de idade é representada pela troca de figurino.

Como a personagem abandona os estudos, segue a vida rotineira e pobre da mãe, que fez a mesma coisa. Não percebem o valor da educação, dos estudos. A ignorância tende a fazer com que as pessoas reproduzam o que as gerações passadas fizeram. Isto é, cometem os mesmos erros, tornando a vida um círculo vicioso. No caso do video, a personagem Maria José fez com a filha o mesmo que a mãe havia feito com ela.


É uma critica à falta de oportunidades para as crianças estudarem. E também a importância do estudo na vida de uma pessoa que, no caso de Maria, quebraria esse círculo de ignorância.
No decorrer da trajetória ela cresce, se casa, tem oito filhos e envelhece sem nunca ter a oportunidade, como nós, de estudar.
Apesar de ser um curta de oito minutos surpreende pela veracidade da história, cheia de conteúdo e simbologia.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Uma proposta de crescimento cultural


Texto Antônio Marques
Fotos: Divulgação e Antenados

No Projeto Antenados sempre são dadas aos integrantes aulas sobre diversos temas.

O instrutor Henrique Oliveira continua a proposta da oficina sobre a história da arte. Nessa nova etapa, alguns tópicos trabalhados foram arte Paleocristã, Bizantina, Românica, Gótica e renascentista. Nós recebemos o desafio de produzir uma releitura de obras renascentistas (importante movimento em que a arte privilegiava o antropocentrismo - o homem no centro do mundo), através da fotografia.
Na produção da releitura, os alunos trouxeram a obra “Piedade”, de Geovanni Bellini, considerado o primeiro a pintar a madrugada. 

Obra: Piedade

Outro artista escolhido foi Sandro Boticelli, pintor com influência da era bizantina. A obra foi “A virgem com o menino e João Batista criança”.

Obra: A vigem Com o menino e João Batista Criança
"A proposta da releitura foi para fixar o renascimento na mente deles e, com essa atividade, eles puderam aprender mais, pois tiveram que produzir as técnicas das pinturas na fotografia”, explica Henrique instrutor do Projeto.
 
Releitura da obra "Piedade"
Releitura da obra "A virgem o menino e João Batista Criança"


A experiência foi ótima pois, com a releitura pude ter noção do que o artista pensou ao produzir o quadro”, enfatiza o aluno Rike de Deus, que representou Jesus em um dos quadros.

Foi muito bom a proposta da releitura porque tivemos uma interação maior com a oficina. Eu me senti na imagem, naquela época com todo seu contexto”, diz Luan Henrique.

Após o renascimento a próxima fase é a arte Barroca. Aguarde as novidades!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Dica de Leitura


Texto: Nívia Ribeiro
Fotos: Divulgação
O que refrigera a alma? Para mim, a leitura e a escrita cumprem muito bem o papel. É companhia em momentos de tristeza; alegria; solidão; nostalgia... e até de ócio!
A morte do escritor colombiano Gabriel García Márquez, no mês de abril, me trouxe um sentimento de nostalgia e, com ele, a vontade de reler “Cem anos de solidão” e “O amor no tempo do cólera”.

O fato me fez refletir em como uma pessoa pode passar pela terra sem se dar o prazer de ler ou ouvir poemas do português Fernando Pessoa ou ter passado a infância suprimido da sonoridade dos brasileiros Carlos Drummond de Andrade; Cecília Meireles, pelo menos “A canção dos tamanquinhos” ou “Ou isto ou aquilo”.

Com os pensamentos a vagar pelo mundo fantástico das letras, viajo ao sul do Brasil em encontro a Érico Veríssimo, com o seu “Ana Terra”. Da seriedade dos romances do pai, chego ao humor presente nas crônicas do filho Luís Fernando Veríssimo.


Retorno a Minas, especificamente a Cordisburgo e me permito embrenhar em “Grandes sertões veredas”, de Guimarães Rosa.


Penso em termos de país e me vem à mente o ufanismo de José de Alencar, contando a história da formação do povo brasileiro com o amor do branco europeu pela índia “Iracema”. O Brasil colônia também é relatado em muitas palavras de Gilberto Freyre, em “Casa grande e senzala”. Graciliano Ramos já é mais regional ao relatar a dura realidade dos retirantes nordestinos em “Vidas secas”. Machado de Assis, por sua vez, escolhe como cenário a sociedade hipócrita de época, do Rio de Janeiro, para criticar em “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. Jorge Amado, ah! Esse baiano arretado também se inspirou na própria terra e, dotado de uma imaginação pra lá de fértil, fez de suas obras narração de romances calientes, como em “Mar morto” e “Capitães da areia”, usou como pano de fundo o cais com seus trapiches e o mar, aquele que dá vidas mas também as tira!
 

Como comentar literatura sem citar metáforas? Ninguém melhor que o chileno Pablo Neruda um dos mais importantes poetas da língua castelhana e, a amada Matilda lhe inspirou muitas, muitas metáforas! Como em “Cem sonetos de amor”.


Clarisse Lispector, com “A hora da estrela”, foi capaz de mostrar os sonhos da maioria dos jovens brasileiros de pouca renda e a única hora em que o “povão” se torna estrela.


Qual jovem, necessitado de um pouco de romantismo, não recorreu a Saint Exupéry, com passagens do “Pequeno Príncipe” ou a Richard Bach, em “Longe é um lugar que não existe” e “Fernão Capelo gaivota”?
Se dermos um pulo pela literatura infantil, encontraremos muitos autores de peso como Bartolomeu Campos de Queirós; Lia Luft; Sílvia Orthof; Monteiro Lobato; o teatro de Ana Maria Machado; os irmãos Grimm... Tantos que se consolidaram e os contemporâneos que vem se despontando no mercado.

Vamos ao exterior. Como um jovem pode viver sem os mistérios de Sidney Sheldon, deixou marcas com “O outro lado da meia noite” ou os romances policiais, como “Morte sobre o Nilo”, de Ágatha Christie? Shakespeare

dispensa comentários! Na literatura fantástica creio que se encaixa “As Crônicas de Nárnia” e na simbologia o autor Dan Brown, com “O Código da Vinci”.
 
Depois de tantas dicas, posso dar mais uma(s)? Vá a uma biblioteca, livraria, casa de uma amigo, baixe um e-book... e boa leitura!










sexta-feira, 4 de abril de 2014

Golpe Militar 1964



Neste mês de março foi comemorado os 50 anos do Golpe Militar no Brasil.
Um marco importante para história do país, e que  foi notícia na mídia e redes sociais este mês.

Pensando no contexto cultural, aqui no Projeto Antenados trabalhamos com os integrantes alguns quesitos básicos sobre o Golpe e a Ditadura Militar, tema propício para o Enem e vestibulares de 2014.


Por isso nesta postagens vamos compartilhar com vocês alguns links super legais, que vão ajudar a entender melhor este assunto um pouco complexo.

Vídeo aula sobre Golpe Militar 1964( Site Guia do estudante )


Alguns filmes também são muito interessantes para compreender o que aconteceu na ditadura Militar. “Batismo de Sangue” e Zuzu Angel relatam fatos de perseguição e torturas que aconteciam na época.



Jogos e infográficos promovem uma melhor interação do leitor com o assunto. Aqui vai algumas dicas:

http://educacao.uol.com.br/infograficos/2014/cinquenta-anos-do-golpe-de-64/

http://arte.folha.uol.com.br/treinamento/2014/01/05/50-anos-golpe-64/

http://oglobo.globo.com/pais/50-anos-do-golpe/